O Paço do Frevo é um importante espaço público instalado no centro histórico da cidade do Recife, isso todos nós sabemos e temos consciência, só que neste momento uma importante disputa se arrasta dento da FCCR a Fundação de Cultura da Cidade do Recife, entidade municipal responsável pela seleção publica que vai escolher a próxima instituição privada a administrar pelos próximos 02 anos o local.
A origem da disputa é uma só, de um lado ex-funcionários da FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO, que se associaram e a uma instituição denominada de IDG - Instituto de Desenvolvimento e Gestão, e assim vem a exatos 10 anos administrando o espaço.
Na última seleção pública realizada no ano de 2018, o absurdo foi tão grande que o MPCO - Ministério Público de Contas, pediu a anulação da licitação e do contrato de 7,8 milhões que o IDG para a gestão do Paço do Frevo, Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco - MPCO pede anulação de licitação e contrato para gestão do Paço do Frevo (tce.pe.gov.br) mais milagrosamente a Gestão do Ex-Prefeito Geraldo Júlio (PSB) conseguiu, não se sabe como, reverter a situação, junto ao TCE-PE.
Desta vez agora em 2023 pela primeira vez uma outra instituição decidiu participar da seleção publica e foi disputar, trata-se do IAB - Instituto Asa Branca uma instituição nordestina, que resolveu enfrentar a instituição carioca de nome IDG.
Temos noticias que desde a primeira sessão a disputa é grande, com direito a descobertas inacreditáveis, como a que as metas estabelecidas para o ano de 2024 e 2025, constantes no Edital, foram estabelecidas em sua totalidade pelo IDG no ano de 2022 para o exercício de 2023, ou seja, as metas do edital foram copiadas pela FCCR de documentos do IDG, numa clara afronta a lei 8.666/93, e também um amplo favorecimento ao IDG, que soube das metas 01 ano antes do edital ser lançado.
Na segunda sessão a diretora local do IDG a Sra. Luciana Felix (ex-esposa do Senador Humberto Costa) que tem um salário de 27 mil reais por mês para gerir o Paço do Frevo, tentou impedir que os representantes do IAB, pudessem se expressar livremente na sessão pública da seleção, fato este, que temos notícias, que o Presidente da Seleção Publica, não aceitou.
Após a abertura do certame o IDG, se classificou em primeiro lugar e o IAB ficou em segundo lugar.
Só que durante a análise dos documentos apresentados dentro envelope de nº 02, o IAB, apontou que o IDG, não apresentou diversos documentos na forma da lei.
Neste momento, o certame encontra-se paralisado, a instituição pernambucana o IAB espera que as razões apresentadas pelos seus representantes, sejam admitidas pelo atual Presidente da FCCR o Senhor Marcelo Canuto, administrador público, que já foi presidente da Fundarpe e como sabemos não coaduna com fatos errados.
Já do outro lado o IDG instituição carioca que segundo informações são ligadas ao ex-governador Sergio Cabral, pois administram também no Rio de Janeiro o museu do amanhã e o fundo estadual da mata atlântica, espera que o Sr. Marcelo Canuto aceite suas contrarrazões e admita a entrega extemporânea (fora do prazo legal) de documentos que não foram apresentados na forma da Lei pelo IDG.
Assim o IDG espera se perpetuar mais 02 anos ou 05 anos no poder - Já que pode-se renovar o contrato por até 05 anos.
No final de tudo quem sai perdendo
é o contribuinte recifense, já que a proposta apresentada pelo segundo
colocado, oferece em sua totalidade uma economia de mais de 2 milhões de reais
a FCCR - Fundação de Cultura da Cidade do Recife.
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