As mundialmente conhecidas praias de Porto de Galinhas e Tamandaré, no litoral sul de Pernambuco, enfrentam uma grave crise ambiental: a contaminação por microplástico. Um estudo recente, conduzido pelo Instituto Avançado de Tecnologia e Inovação (IATI), revelou que a origem dessa contaminação não está nas atividades turísticas, como se poderia supor, mas no uso doméstico de rios que deságuam nessas praias paradisíacas.
O estudo do IATI alerta que essa contaminação pode intensificar os efeitos das mudanças climáticas na região, exacerbando problemas como o branqueamento dos corais. Este fenômeno, já agravado pelo aumento das temperaturas dos oceanos, pode ser acelerado pela presença de microplásticos, que comprometem a saúde dos recifes de corais ao interferir na capacidade dos corais de manterem suas simbioses vitais.
Porto de Galinhas e Tamandaré, que atraem milhares de turistas todos os anos devido às suas águas cristalinas e à rica biodiversidade, agora enfrentam o desafio de mitigar os impactos desse poluente invisível. A conscientização sobre o problema e a implementação de políticas públicas voltadas para o tratamento de efluentes domésticos são cruciais para preservar o futuro dessas joias do turismo brasileiro. O estudo do IATI surge como um alerta e uma chamada para ações urgentes que possam reverter ou minimizar os danos causados pela contaminação por microplásticos nas praias pernambucanas.
* Com informação e imagem de Assessoria
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