A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2020, conduzida pelo IBGE, revelou um dado preocupante: 34 milhões de brasileiros adultos, representando 17% da população nessa faixa etária, perderam 13 ou mais dentes. Esse quadro é agravado por fatores socioeconômicos, com maior prevalência nas regiões Norte e Nordeste, onde a desigualdade social e a baixa escolaridade são determinantes para o aumento do edentulismo.
O cirurgião-dentista Juliano Borelli alerta para os impactos negativos da perda dentária na saúde geral e no bem-estar psicológico. Segundo Borelli, a falta de cuidados adequados com a saúde bucal pode desencadear uma série de problemas, desde dificuldades na mastigação e digestão até problemas de autoestima e risco aumentado para doenças graves como diabetes e doenças cardíacas.
Entre as principais causas da perda dentária, Borelli destaca as cáries não tratadas, traumatismos bucais, falta de higiene oral, tabagismo e doenças crônicas como diabetes e osteoporose. Ele também ressalta o papel de certos medicamentos que provocam boca seca, aumentando o risco de cáries e doenças periodontais.
As consequências da perda dentária vão além do físico, afetando diretamente a qualidade de vida dos pacientes. "A perda de dentes pode dificultar a mastigação, causar problemas na fala, e até mesmo alterar a aparência facial, levando à baixa autoestima e problemas sociais", explica Borelli. Além disso, ele aponta a associação entre a perda de dentes e um risco elevado de doenças sistêmicas, como AVC e pneumonia.
Para combater esse problema, Borelli desenvolveu o Método Borelli System, uma solução inovadora para implantes dentários. “O método permite a colocação de dentes fixos em apenas 24 horas, sem necessidade de enxerto ósseo, mesmo em casos de atrofia severa da arcada dentária”, destaca. Ele enfatiza que o procedimento é indolor e minimamente invasivo, oferecendo uma alternativa definitiva para quem sofre com a perda dentária.
* Foto: Imagem de @senivpetro no Freepik
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