No mês dedicado à conscientização sobre saúde mental, a relação entre alimentação e bem-estar psicológico ganha destaque. Muitas pessoas não percebem o quanto os nutrientes ingeridos diariamente influenciam a química cerebral, afetando humor e funções cognitivas. Uma dieta balanceada pode beneficiar a mente, enquanto uma alimentação inadequada pode ser prejudicial.
Izabele Acioli, nutricionista da Hapvida NotreDame Intermédica, esclarece: “O bem-estar psicológico não depende unicamente da alimentação, mas é um fator que pode contribuir muito, principalmente em rotinas estressantes. Uma alimentação equilibrada, rica em minerais, vitaminas e nutrientes, pode beneficiar as funções cerebrais, aumentar os níveis de energia, melhorar a concentração e ajudar a regular as emoções”.
Ela destaca alimentos que influenciam positivamente a saúde mental. "Comidas ricas em ômega-3, como peixes e nozes, ajudam a reduzir inflamações cerebrais e melhoram sintomas de desânimo. Já dietas ricas em açúcar e ultraprocessados podem causar desequilíbrios hormonais, levando a fadiga e estresse", explica. Acioli ressalta que o problema está no exagero e não no consumo esporádico de alimentos menos saudáveis.
O psicólogo Carol Costa Júnior, também da Hapvida NotreDame Intermédica, acrescenta que uma alimentação adequada pode contribuir em tratamentos psicológicos. “A alimentação tem um papel essencial no equilíbrio emocional e no tratamento de questões psicológicas. O cérebro, como órgão, precisa ser nutrido adequadamente. Uma dieta adequada é fundamental para a produção de neurotransmissores, como a serotonina e a dopamina, que regulam nosso humor e emoções”.
Para aderir a uma dieta saudável, Acioli sugere o consumo de alimentos naturais, frutas e verduras, além de um planejamento alimentar personalizado, elaborado com a ajuda de um nutricionista. A atenção aos rótulos dos produtos também é importante, pois alimentos ultraprocessados podem desbalancear a dieta, impactando negativamente a saúde mental.
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