Governo de Pernambuco inicia ação de recuperação de manguezais em Maracaípe

O Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, Sustentabilidade e de Fernando de Noronha (Semas-PE), realiza nesta sexta-feira (20), na praia de Maracaípe, uma ação de plantio de mudas de mangue como parte do Movimento Plantar Juntos Manguezal. A iniciativa visa recuperar áreas degradadas de manguezais, ecossistemas cruciais para a transição do bioma da Mata Atlântica, e faz alusão ao Dia Mundial da Limpeza.

A ação, que será realizada no Pontal de Maracaípe, no Litoral Sul de Pernambuco, contará com o plantio de 224 mudas da espécie Mangue-Vermelho (Rhizophora mangle), doadas pelo Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (Cetene). O evento, que começa às 8h, terá a participação de membros da Ecotainer Maracaípe e do Núcleo de Educação Ambiental (NEA), ligado ao Departamento de Engenharia de Pesca da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).

Danise Alves, gerente geral de Áreas Costeiras e Oceânicas da Semas-PE, destacou que esta é a primeira de várias ações do Plantar Juntos Manguezal. “Estamos iniciando uma série de iniciativas para a recuperação de áreas degradadas de mangue, em conjunto com parceiros que vão apoiar na produção, plantio, monitoramento e suporte técnico-científico", afirmou Danise. Ela também mencionou que as ações estão alinhadas com os esforços de mitigação e adaptação às mudanças climáticas.

O Movimento Plantar Juntos é uma iniciativa estadual de preservação ambiental. Em junho deste ano, o Cetene formalizou a adesão ao projeto, com a doação de 530 mudas de diferentes espécies de mangue, incluindo Mangue-Vermelho, Mangue-Branco e Mangue-Preto, para a recuperação de manguezais no estado. Desse total, 100 mudas foram destinadas ao projeto Salve Maria Farinha, enquanto outras 206 foram encaminhadas para o município de Rio Formoso.

A importância dos manguezais vai além da sua capacidade de abrigar uma rica biodiversidade. Eles também atuam como barreiras naturais contra a erosão costeira e servem de refúgio para várias espécies marinhas e terrestres, contribuindo significativamente para o equilíbrio ambiental. A recuperação dessas áreas é essencial para a proteção do litoral pernambucano e para a manutenção dos serviços ecossistêmicos fornecidos por esses ambientes.

 

* Com informação da Assessoria e imagem de Palloma Viana/ Semas