A segunda edição da Rota do Café, uma iniciativa do Sebrae em parceria com a Artfully, promete consolidar o consumo de café no mercado gastronômico de Petrolina. A cidade, localizada no Nordeste, não tinha, até então, uma cultura de consumo frequente da bebida, especialmente no mês de janeiro. A primeira edição do evento já trouxe mudanças significativas, mostrando que o café tem potencial na gastronomia e impulsionando os lucros das cafeterias participantes.
Na edição anterior, 15 empresas lucraram R$ 3 mil somente com as vendas dos combos, evidenciando o potencial do evento. Agora, com 18 cafeterias participantes, a segunda edição acontecerá de 18 de janeiro a 9 de fevereiro. Os 20 primeiros clientes que percorrerem toda a rota serão premiados, e o renomado barista Lucas Campos marcará presença, enriquecendo a experiência dos participantes.
A Rota do Café tem transformado a forma de consumir cafés especiais no Sertão do São Francisco, tornando a bebida uma opção para momentos de entretenimento, reuniões e harmonizações com doces e salgados específicos. O analista da Unidade Sebrae Sertão do São Francisco, Charlys Wilton, destaca que a rota proporcionou aos pequenos negócios um lucro antes inexistente no mês de janeiro.
Com expectativas de superar números de público e faturamento, o festival busca se consolidar no calendário turístico da região. Algumas cafeterias não apenas oferecerão combos, mas também apresentações musicais, saraus e programações especiais, incluindo o Dia do Brunch.
Os combos disponíveis atendem a todos os paladares, desde opções clássicas até combinações mais ousadas, como café especial com frutas e frisante rosé. O evento acontece no interior de cada cafeteria credenciada, onde os participantes recebem um passaporte para registrar cada visita.
Os 20 primeiros que completarem o circuito serão agraciados com uma cesta contendo produtos de todas as 18 cafeterias participantes. Além de impulsionar o setor gastronômico, a Rota visa alavancar o turismo vinculado ao entretenimento, destacando-se não apenas como uma oportunidade de negócios, mas também como um evento colaborativo, onde todas as cafeterias lucram de maneira igual.
Georgia Romero, proprietária da primeira cafeteria genuína de Petrolina, destaca a positividade da primeira edição para os negócios. Sua empresa, a Cafeto, ampliou a variedade de produtos, combinando café com cinema e comida afetiva, livre de conservantes. Foi Georgia quem sugeriu a criação do festival, ressaltando que a Rota não apenas turbinou os lucros em janeiro, mas também atraiu novos clientes, impulsionando o consumo de café na cidade.
Nenhum comentário
Postar um comentário