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Em caso Maré Vermelha, autoridades não identificam manchas no litoral sul de Pernambuco

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

/ por Isabel Gusmão
Nesta quarta-feira (7), uma equipe conjunta composta por técnicos da Secretaria de Meio Ambiente, Sustentabilidade e de Fernando de Noronha de Pernambuco (Semas-PE) e da Agência Estadual de Meio Ambiente CPRH realizou uma busca ativa no litoral sul pernambucano. Utilizando helicópteros e barcos, a missão visava identificar possíveis manchas no mar, indicativas do fenômeno conhecido como Maré Vermelha. Após a extensa vistoria, nenhum indício de manchas foi encontrado nos municípios vistoriados, que incluíram Recife, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho, Ipojuca, Sirinhaém, Rio Formoso, Tamandaré, Barreiros e São José da Coroa Grande.

Em paralelo, durante uma reunião entre representantes da Semas-PE, CPRH, Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde de Pernambuco (Apevisa/SES-PE) e da Secretaria de Desenvolvimento Agrário, Agricultura, Pecuária e Pesca (SDAAPP-PE), foram divulgados os resultados das análises das amostras de água do mar coletadas em oito praias do litoral do estado. As análises, realizadas pelo laboratório da CPRH, abrangeram amostragens dos dias 31 de janeiro, 1, 2 e 6 de fevereiro. Os resultados não apontaram novas florações ou continuidade do fenômeno Maré Vermelha durante o período monitorado nas oito localidades analisadas.

Entretanto, os agentes ambientais confirmam a ocorrência da Maré Vermelha, ocorrida entre os dias 26 e 30 de janeiro, com base na identificação das manchas de floração associadas aos relatos oficiais dos sintomas apresentados pela população.

Quanto aos casos suspeitos relacionados ao evento em Tamandaré, a SES-PE vem acompanhando desde o dia 26 de janeiro até o presente momento. No total, 338 pacientes foram identificados pela SES-PE como casos suspeitos, com 278 casos registrados entre 26 e 30 de janeiro, e 60 casos entre 31 de janeiro e 4 de fevereiro, indicando uma redução no número de ocorrências. Os demais municípios citados não notificaram oficialmente à Secretaria Estadual de Saúde sobre casos suspeitos.

Apesar das análises ambientais indicarem o término dos eventos de floração já detectados, não se descarta a possibilidade de novas ocorrências no litoral, tendo em vista a histórica recorrência do fenômeno, conhecido popularmente como "Tingui", em Pernambuco, pelo menos desde a década de 1940. No momento, não há orientação para evitar a ida à praia ou o banho de mar, a menos que a população identifique manchas associadas a fortes odores. Em caso de identificação dessas situações durante o período de Carnaval, a população deve acionar o número (81) 3184.0192 (prontidão Ciocs). Após o Carnaval, a orientação é entrar em contato com a Ouvidoria da CPRH, através do número (81) 3182.8923 ou pelo e-mail ouvidoriaambiental@cprh.pe.gov.br.

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