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Associação de Policiais Militares critica Projeto de Lei e pede diálogo com Governo de Pernambuco

segunda-feira, 4 de março de 2024

/ por Isabel Gusmão


A Associação Pernambucana de Cabos e Soldados, Policiais Militares e Bombeiros Militares (ACS-PE), por meio de seu presidente, Luiz Torres, expressou forte discordância em relação ao modelo proposto pelo Governo do Estado para a extinção das faixas salariais da Polícia Militar e dos Bombeiros Militares. Em uma transmissão ao vivo realizada no canal da entidade nesta segunda-feira, 4 de março, Torres defendeu a categoria e criticou a falta de diálogo por parte das autoridades.

De acordo com Torres, o modelo adotado pelo governo anterior já trouxe prejuízos consideráveis, e a nova proposta da governadora Raquel Lyra não foi discutida previamente com os policiais e bombeiros militares, além de apresentar aspectos de desigualdade. Ele enfatizou que o Projeto de Lei Complementar (PLC) que visa eliminar as faixas salariais carece de clareza e que a categoria não possui um fundo de garantia, tornando as progressões de cargo e os aumentos salariais cruciais para garantir uma aposentadoria digna.

A expectativa da ACS-PE é que tanto o governo quanto os deputados estaduais estejam abertos a ouvir as demandas dos profissionais de segurança pública de Pernambuco. Eles solicitam que o PLC seja ajustado para garantir a paridade e integralidade de vencimentos para os profissionais da ativa, inativos e pensionistas. Além disso, a associação propõe que o prazo máximo para a conclusão das medidas seja estipulado até 2025.

"Os policiais militares dedicam 35 anos de suas vidas ao serviço à sociedade sem terem garantias de um futuro sólido, valorização humana ou profissional", destacou Torres. Ele reforçou a necessidade de fortalecer a categoria por meio de soluções que englobem não apenas questões salariais e de carreira, mas também de reciclagem e formação contínua. Torres ressaltou que quanto mais capacitados estiverem os policiais, melhor será o atendimento à sociedade.

Diante disso, a posição da ACS-PE é clara: é essencial que o governo e os representantes políticos estejam dispostos a dialogar e a buscar soluções que atendam às necessidades e aos direitos dos profissionais de segurança pública em Pernambuco. O presidente da associação finalizou enfatizando o compromisso com o fortalecimento da categoria e o consequente impacto positivo no serviço prestado à sociedade.

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