Adufepe destaca recomposição orçamentária da UFPE como prioridade para atender demandas dos professores

Na manhã da última sexta-feira (3), a presidenta da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Pernambuco (Adufepe), Teresa Lopes, fez um apelo enfático durante uma coletiva de imprensa realizada na Faculdade de Direito do Recife. O foco principal de seu discurso foi a urgência da recomposição orçamentária da UFPE para atender às demandas dos professores, que estão em greve desde o dia 22 de abril em busca de reajuste salarial e melhores condições de trabalho.

"A recomposição orçamentária da universidade é essencial não apenas para a melhoria salarial dos professores, mas também para garantir a qualidade da experiência acadêmica dos estudantes no campus", destacou Teresa. Ela enfatizou que, embora reconheça os esforços do Governo Federal em reconstruir o que foi prejudicado por administrações anteriores, é fundamental que haja um compromisso firme com a recomposição do orçamento para garantir uma instituição digna para todos os envolvidos no processo educacional.

O reitor da UFPE, Alfredo Gomes, endossou a legitimidade da greve dos professores e técnicos da instituição, reconhecendo que a recomposição do orçamento é uma questão crucial. "Professores e técnicos querem uma solução rápida para a greve, e a recomposição do orçamento da UFPE é um fator determinante para isso", afirmou Gomes.

A redução do orçamento das universidades e instituições federais em Pernambuco foi o tema central da coletiva de imprensa, que reuniu não apenas representantes da UFPE, mas também de outras instituições de ensino superior do estado. Os reitores presentes ressaltaram os impactos negativos que a falta de recursos tem causado no funcionamento das universidades, comprometendo não apenas os salários dos professores e técnicos, mas também a infraestrutura e as condições de ensino oferecidas aos estudantes.

O debate sobre a recomposição orçamentária das instituições federais de ensino ganha cada vez mais relevância diante da crescente mobilização dos professores, técnicos e estudantes em busca de soluções para os desafios enfrentados pela educação pública no país. Enquanto as negociações continuam, a comunidade acadêmica permanece unida em sua luta por uma universidade mais justa, inclusiva e de qualidade.