Cirurgião torácico da NOA alerta sobre os perigos do uso de cigarros eletrônicos

Após a recente decisão da Anvisa de manter a proibição de cigarros eletrônicos no Brasil, surgiu uma discussão sobre os riscos associados a esses dispositivos que foram reacendidos. O manuseio torácico Rodrigo Santiago, do Núcleo de Oncologia do Agreste (NOA), alerta para os danos potenciais à saúde causados ​​pelo uso de cigarros eletrônicos, equiparando-os aos riscos dos cigarros tradicionais.

Santiago ressalta que os cigarros eletrônicos apresentam um risco significativo de causar câncer de pulmão, bem como outros tipos de câncer, como o de esôfago e laringe, além de doença pulmonar obstrutiva crônica. Essa posição é respaldada por evidências científicas e recomendações de diversas associações médicas brasileiras, bem como por órgãos governamentais e pela Organização Mundial da Saúde.

A autorização dos cigarros eletrônicos, em vigor desde 2009, foi mantida após uma ampla consulta pública e consideração de diversas fontes de informação, incluindo dados internacionais que destacam os danos à saúde associados ao uso desses dispositivos. O aumento do consumo de cigarros eletrônicos após a pandemia, especialmente entre os jovens nos Estados Unidos, é um motivo adicional de preocupação, observe o auxílio.

A NOA, com sua vasta experiência de 14 anos no atendimento oncológico em Caruaru, destaca a importância de uma abordagem multiprofissional no cuidado dos pacientes, oferecendo uma gama completa de serviços médicos e de apoio para garantir o melhor tratamento possível. A equipe altamente especializada da clínica está comprometida em seguir as melhores práticas e diretrizes globais para o manejo de diversos tipos de câncer.

Além disso, Santiago destaca que, embora tenha havido uma redução significativa no consumo de tabaco convencional nas últimas décadas no Brasil, o aumento do uso de cigarros eletrônicos entre os jovens representa um retrocesso preocupante. Pesquisas mostram que um número substancial de jovens já teve contato com cigarros eletrônicos, evidenciando a necessidade de medidas preventivas mais rigorosas.

Na última análise, a decisão da Anvisa de manter a designação dos cigarros eletrônicos é uma medida crucial para proteger a saúde pública e prevenir os danos causados ​​pelo uso desses dispositivos. O alerta do movimento torácico do NOA serve como um lembrete dos perigos associados aos cigarros eletrônicos e da importância de se tomar medidas proativas para mitigar esses riscos.