Professores da UFPE em Greve decidem, na próxima sexta (24.05), se aceitam última proposta do Governo

Nesta sexta-feira (24 de maio), a Associação dos Docentes da Universidade Federal de Pernambuco (Adufepe) realizará uma Assembleia Geral Extraordinária para decidir se aceitam a mais recente proposta do Governo Federal. A reunião ocorrerá às 8h30 no auditório do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA), no campus Recife, e no Centro Acadêmico do Agreste (CAA), em Caruaru, com a possibilidade de participação e votação online pelos professores.

A greve dos docentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) teve início em 22 de abril. As principais reivindicações da categoria incluem reajuste salarial, recomposição do orçamento das Ifes e melhorias nas condições de trabalho. A mobilização dos professores busca pressionar o governo a atender essas demandas, que consideram essenciais para a qualidade da educação pública superior no país.

Na última semana, o Governo Federal apresentou uma contraproposta, estabelecendo o dia 27 de maio como prazo final para assinatura de um acordo que ponha fim à paralisação. Detalhes sobre os termos dessa proposta ainda não foram divulgados, mas a expectativa é que ela inclua alguma forma de reajuste salarial e compromissos relativos ao orçamento das instituições.

A assembleia desta sexta-feira será crucial para o futuro do movimento grevista. Caso a proposta seja aceita, a greve poderá ser encerrada, retomando-se as atividades acadêmicas. No entanto, se os professores considerarem a proposta insuficiente, a paralisação poderá continuar, intensificando a pressão sobre o governo.

A Adufepe tem destacado a importância da participação dos docentes na assembleia, ressaltando que a decisão a ser tomada impactará não apenas os professores, mas toda a comunidade acadêmica e os estudantes. A diretoria do sindicato tem realizado reuniões e debates para esclarecer dúvidas e apresentar diferentes pontos de vista sobre a proposta governamental.

Este cenário de greve nas universidades federais reflete um momento de tensão e negociações intensas entre o governo e os servidores públicos da educação. A decisão desta sexta-feira será um indicador importante de como os docentes estão avaliando as respostas do governo às suas demandas e poderá influenciar movimentos similares em outras universidades do país.

Enquanto a greve se prolonga, a comunidade acadêmica enfrenta desafios significativos, como a interrupção de aulas e pesquisas, além de impactos no calendário acadêmico. A resolução do impasse é aguardada com ansiedade por todos os envolvidos, na esperança de que se chegue a um acordo que contemple as necessidades dos docentes e garanta a continuidade da qualidade da educação superior no Brasil.