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Simepe denuncia desabastecimento e falta de planejamento que gera crise na Saúde Pública para crianças gravemente doentes

domingo, 26 de maio de 2024

/ por Isabel Gusmão


O Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) vem alertando há mais de um ano sobre os desafios iminentes que a saúde pública do estado enfrentaria em 2024. Em reuniões com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), o Simepe propôs ações estratégicas para mitigar os impactos negativos, porém, até o momento, poucos avanços foram alcançados.

A situação atingiu um ponto crítico, especialmente no que diz respeito à assistência às crianças gravemente doentes. O Hospital Barão de Lucena (HBL), principal unidade de internação pediátrica do estado, enfrenta desde dezembro de 2023 sérios problemas de desabastecimento. Medicamentos essenciais, material médico hospitalar e insumos básicos estão em falta, comprometendo gravemente a qualidade do atendimento.

Como resultado, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Pernambuco (Cremepe) interditou parcialmente os serviços do HBL, restringindo apenas aos casos de urgência e emergência. Essa medida extrema reflete a gravidade da situação e a incapacidade do hospital em garantir um atendimento seguro e adequado.

O Simepe reitera seu compromisso com os médicos e a sociedade pernambucana, mantendo-se disponível para colaborar na criação de estratégias que possam melhorar a situação. No entanto, ressalta a urgência de uma resposta efetiva por parte do Governo de Pernambuco. É fundamental que as autoridades se sensibilizem para a gravidade da crise e promovam a adequação dos hospitais, garantindo que tanto a população quanto os profissionais de saúde tenham acesso a uma assistência de qualidade e dentro dos parâmetros adequados de funcionamento.

A falta de planejamento e a tentativa desastrosa de prover postos de trabalho temporários em detrimento da resolução dos problemas estruturais da saúde pública são evidências claras da urgência de ações concretas por parte das autoridades competentes. Enquanto isso, famílias pernambucanas enfrentam angústia e sofrimento na espera por cuidados intensivos para seus filhos, em uma situação que poderia ser evitada com uma gestão mais eficiente e comprometida com o bem-estar da população.

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