Na tarde da última segunda-feira (10), representantes das entidades médicas de Pernambuco reuniram-se na sede do Ministério da Educação (MEC), em Brasília, para discutir soluções emergenciais para o restauro e reabertura do Memorial da Medicina de Pernambuco. O encontro foi conduzido pelo coordenador da pasta, onde estiveram presentes líderes como o presidente do Simepe, Walber Steffano, e o presidente do Cremepe, Mário Jorge Lobo, além de outras figuras proeminentes do cenário médico pernambucano.
Walber Steffano, presidente do Simepe, expressou otimismo com os resultados do encontro: "O MEC nos comunicou que irá liberar recursos para iniciar o processo de restauração do prédio do Memorial. Essa iniciativa reflete o reconhecimento da importância histórica do Memorial e das instituições que nele estão sediadas para a medicina em nosso Estado e no país."
O Memorial da Medicina de Pernambuco, uma edificação tombada como patrimônio histórico datada da década de 20, foi recentemente interditado após um incidente que comprometeu a estrutura do telhado. O imóvel, doado pelas entidades médicas à Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), tem como objetivo preservar e promover a história do curso e da profissão médica no estado.
Hildo Azevedo, presidente da Academia Pernambucana de Medicina, destacou a colaboração entre as entidades médicas estaduais para garantir a preservação do espaço: "A união das entidades médicas tem sido crucial para manter viva a importância do Memorial. Agradecemos especialmente ao Simepe e ao Cremepe por nos acolherem em suas sedes durante este período de interdição, permitindo que nosso trabalho continuasse."
O prédio abriga não apenas a Academia Pernambucana de Medicina, mas também o Museu da História da Medicina de Pernambuco e outras instituições de relevância histórica para a medicina local. Desde o incidente ocorrido em abril deste ano, todas as atividades dessas entidades foram transferidas temporariamente.
Para André Longo, diretor-presidente da Agência Brasileira de Apoio à Gestão do SUS (AgSUS), presente no encontro, a restauração do Memorial é uma prioridade: "Este é um passo significativo para garantir que as futuras gerações possam conhecer e valorizar a trajetória da medicina em Pernambuco."
A expectativa é que, com o apoio do MEC e o esforço conjunto das entidades envolvidas, o processo de restauração do Memorial da Medicina de Pernambuco possa ser iniciado em breve, permitindo a reabertura do espaço e o retorno das atividades acadêmicas e culturais que tanto contribuem para o cenário médico e histórico do estado.
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